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O que esperar do pós-operatório oncológico: orientações para pacientes e familiares

A cirurgia passou. E agora?

Para muitas pessoas, a cirurgia oncológica representa um marco no tratamento do câncer. Ela pode significar a retirada do tumor, a confirmação de um diagnóstico ou o início de uma nova etapa terapêutica. Mas é no pós-operatório que surgem muitas dúvidas, medos e desafios — tanto para o paciente quanto para os familiares.

Cada cirurgia, um tipo de recuperação

Nem todo pós-operatório é igual. O tempo de internação, os sintomas esperados e os cuidados necessários variam conforme:

• O tipo de câncer

• A localização do tumor

• A extensão da cirurgia

• As condições de saúde do paciente

Em geral, a equipe médica oferecerá orientações detalhadas antes da alta. Mas algumas informações ajudam a preparar emocionalmente e logisticamente a família.

O que é comum sentir nos primeiros dias?

• Dor controlada: é esperado algum desconforto, mas há recursos eficazes para o controle da dor.
• Fadiga intensa: o corpo está se recuperando de um processo invasivo e precisa de tempo.
• Alteracões no apetite: comuns após anestesia e medicações.
• Dificuldade de mobilidade: algumas cirurgias exigem repouso ou reabilitação física.

Cuidados essenciais no pós-operatório

1. Higiene e cuidados com o curativo
Siga à risca as orientações sobre banho, troca de curativos e sinais de alerta para infecções (vermelhidão, secreção, febre).
2. Alimentação adequada
Uma dieta leve, rica em nutrientes e ajustada pelo nutricionista da equipe pode acelerar a cicatrização e fortalecer o sistema imune.
3. Controle da dor e uso correto de medicações
Nunca interrompa os analgésicos sem orientação. Informe qualquer efeito colateral à equipe.
4. Repouso equilibrado
O descanso é essencial, mas o excesso de imobilidade também pode ser prejudicial. Caminhadas leves, conforme liberação médica, ajudam na recuperação.

O papel da família e dos cuidadores

Família não precisa ter todas as respostas, mas sua presença pode fazer toda a diferença. Alguns gestos que acolhem:

• Organizar o ambiente para facilitar a mobilidade

• Ajudar na alimentação e medicações

• Oferecer companhia nos retornos médicos

• Ouvir sem pressionar

Quando buscar ajuda médica após a alta?

Procure orientação imediata se houver:
• Febre persistente
• Dor que não melhora com medicação
• Dificuldade de respirar
• Sangramento ou secreção no local da cirurgia
• Confusão mental ou sonolência excessiva

Conclusão: cada passo é um recomeço

A recuperação cirúrgica não é linear. Haverá dias bons e dias mais difíceis. Mas com apoio, informação e acolhimento, esse processo pode ser mais leve, confiante e humano.
Se você tem uma cirurgia marcada ou deseja entender melhor o processo, converse com a equipe da clínica. Estamos aqui para orientar e caminhar ao seu lado.

Nutrição e afeto: como a alimentação também pode ser um cuidado emocional durante o tratamento oncológico

Comer bem é mais do que ingerir nutrientes

Durante o tratamento contra o câncer, muitos pacientes enfrentam mudanças drásticas em sua relação com a comida. Paladar alterado, enjoo, falta de apetite e desconfortos intestinais são efeitos colaterais comuns. Mas existe um aspecto que nem sempre é abordado com a devida atenção: o impacto emocional da alimentação. Comer é também um gesto de memória, de carinho, de cuidado. Quando isso se transforma ou se perde, pode haver sofrimento.

O prato que conforta: memórias afetivas e o paladar durante o tratamento

Alguns alimentos têm um poder especial: evocam histórias, remetem à infância ou a momentos de afeto. Durante o tratamento, muitos pacientes relatam que perdem a conexão com esses sabores. Outros buscam neles um tipo de conforto que vai além do físico. Comer um arroz com feijão bem feito, uma sopa como a que a avó fazia, pode ser um pequeno respiro em meio ao caos.

Alimentação oncológica: muito além da tabela nutricional

Nutrientes são essenciais, claro. Mas a nutrição oncológica vai além de contar calorias ou medir porções de proteínas. Ela também considera as emoções envolvidas em cada refeição, o conforto digestivo, o prazer do paciente, o contexto familiar. Profissionais especializados, como os nutricionistas oncológicos, trabalham com escuta ativa e empatia, ajudando a resgatar o prazer de comer.

Quando a comida vira obstáculo: o papel da família e do cuidado

Muitas vezes, o paciente se sente pressionado a comer “bem” ou “mais”, o que pode gerar culpa, frustração e isolamento. Familiares precisam compreender que insistir pode machucar mais do que ajudar. O caminho é o do acolhimento: escutar, adaptar receitas, criar um ambiente sem cobranças. Pequenos gestos, como comer junto ou preparar algo com carinho, são formas de apoio que têm um grande valor.

Dicas seguras e afetuosas para pacientes em tratamento

  • Respeite seu tempo: nem todo dia você vai conseguir comer como gostaria.
  • Converse com um nutricionista oncológico: ele pode adaptar sua alimentação ao momento
    atual.
  • Prefira alimentos de fácil digestão e preparos simples.
  • Aposte na variedade de cores e temperaturas para estimular o apetite.
  • Mantenha um ambiente tranquilo durante as refeições.
  • Valorize pequenas vitórias, como conseguir comer um alimento que antes incomodava

Comer bem é cuidar da alma

A alimentação, durante o tratamento contra o câncer, é também uma forma de autocuidado. É um espaço onde o paciente pode, mesmo que por instantes, reconectar-se com algo positivo, familiar, saboroso. Não se trata de seguir uma dieta perfeita, mas de encontrar uma forma de nutrir o corpo sem esquecer da alma. 

Se você ou algum familiar está passando por um tratamento oncológico, converse com nossa equipe de nutrição especializada. Estamos aqui para acolher você em cada detalhe do cuidado.

Como funciona o acompanhamento oncológico: do diagnóstico ao tratamento contínuo

Mais do que um tratamento, uma jornada acompanhada de perto

Receber um diagnóstico de câncer é um dos momentos mais delicados da vida de qualquer pessoa. Em meio ao medo, dúvidas e novas palavras médicas, uma figura passa a ter papel central nessa trajetória: o oncologista clínico. Mas o que, exatamente, faz esse profissional? E como se constrói essa relação
entre paciente e médico ao longo do tempo?

O que é a oncologia clínica?

A oncologia clínica é a especialidade médica que se dedica ao tratamento clínico dos diferentes tipos de câncer. Isso inclui a indicação e o acompanhamento de terapias como quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e hormonioterapia. O oncologista clínico atua em parceria com outras especialidades, como cirurgia oncológica, radioterapia, hematologia e cuidados paliativos, garantindo um cuidado integral e personalizado para cada paciente.

Primeira consulta: acolher, explicar, planejar

O primeiro encontro com o oncologista clínico geralmente ocorre logo após o diagnóstico confirmado. Nesse momento, o foco é acolher o paciente e sua família, revisar exames, explicar o tipo e estágio do câncer e propor um plano de tratamento. Também é comum que surjam muitas dúvidas, medos e expectativas. O oncologista tem o papel de traduzir informações técnicas para uma linguagem clara, respeitando o tempo emocional de cada pessoa.

Durante o tratamento: acompanhamento constante e ajustes personalizados

A oncologia clínica se caracteriza pelo acompanhamento contínuo. Ao longo do tratamento, o médico avalia a resposta do organismo, os efeitos colaterais, o bem-estar do paciente e, quando necessário, faz ajustes na conduta. Não se trata apenas de aplicar medicamentos: é uma relação de cuidado, observação clínica e escuta ativa. Cada corpo reage de um jeito, e o plano inicial pode (e deve) ser adaptado conforme a evolução.

A importância do vínculo ao longo do tempo

Muitos pacientes continuam sendo acompanhados pelo oncologista clínico mesmo após o fim do tratamento ativo. Essa fase de seguimento é fundamental para monitorar recidivas, lidar com efeitos tardios e oferecer suporte à reabilitação. Mais do que um médico, o oncologista torna-se um ponto de segurança, alguém que conhece a história e acompanha cada passo. 

Um cuidado que vai além do protocolo

Na Clínica de Neoplasias Litoral, acreditamos que cada história merece um plano de cuidado único. Por isso, nossos oncologistas clínicos atuam com escuta ativa, base científica e acolhimento humano. Estamos ao lado de nossos pacientes desde o primeiro exame até os momentos de recomeço.

Se você recebeu um diagnóstico ou quer entender melhor como funciona o acompanhamento oncológico, fale com nossa equipe. Estamos aqui para caminhar com você com responsabilidade e empatia. 

Se você recebeu um diagnóstico e precisa de cuidados urgentes, conte conosco para acolhê-lo com carinho. Nossa equipe está pronta para priorizar seu atendimento, oferecendo suporte e atenção em cada passo da sua jornada.

Conte com quem vem transformando vidas há mais de 20 anos.

Horarios de atendimento

segunda-feira 08:00 – 18:00

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