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Leucemias: sintomas, tipos e como é feito o diagnóstico

Quando o sangue dá sinais que não podem ser ignorados

A palavra “leucemia” pode assustar, mas conhecer essa doença é um passo essencial para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz. As leucemias são cânceres que se originam nas células formadoras do sangue, geralmente na medula óssea. Elas afetam a produção e a função dos glóbulos brancos, importantes para o sistema imunológico.

Sintomas que merecem atenção

Os sinais da leucemia podem ser sutis no início e se confundir com doenças comuns, como gripes ou anemias. Mas alguns sintomas persistentes devem levantar suspeitas:
• Cansaço excessivo e sem motivo aparente
• Infecções frequentes ou que demoram a melhorar
• Febre baixa persistente
• Palidez
• Hematomas ou sangramentos fáceis
• Dores ósseas ou articulares
• Inchaço nos gânglios (pescoço, axilas ou virilha)
• Perda de peso sem causa aparente

Quais são os principais tipos de leucemia?

As leucemias são classificadas conforme a velocidade de progressão (aguda ou crônica) e o tipo de célula afetada (linfóide ou mieloide).

Leucemias Agudas

  • Leucemia Linfoide Aguda (LLA): mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos.
  • Leucemia Mieloide Aguda (LMA): mais comum em adultos, especialmente acima dos 60 anos.

Leucemias Crônicas

  • Leucemia Linfoide Crônica (LLC): geralmente diagnosticada em adultos mais velhos; pode evoluir lentamente.
  • Leucemia Mieloide Crônica (LMC): avançou muito com o uso de terapias-alvo.

Como é feito o diagnóstico da leucemia?

1. Exames de sangue
Um hemograma completo pode revelar anormalidades no número ou na aparência dos glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas.
2. Mielograma e biopsia de medula óssea
Permitem analisar diretamente as células da medula óssea, onde a leucemia geralmente se inicia.
3. Exames moleculares e citogenéticos
Avaliam alterações genéticas que ajudam a classificar a leucemia e definir o melhor tratamento.

Diagnóstico precoce faz diferença

Detectar a leucemia em estágios iniciais pode facilitar o tratamento e melhorar o prognóstico. Por isso, ao notar sintomas persistentes ou alterações no hemograma, é essencial procurar um hematologista.

Conclusão: o conhecimento também é prevenção

Embora muitas vezes não seja prevenível, a leucemia pode ser tratada com bons resultados quando diagnosticada precocemente. Conhecer os sinais, entender os tipos e buscar orientação especializada faz toda a diferença.
Na Clínica de Neoplasias Litoral, contamos com especialistas em hematologia prontos para esclarecer dúvidas e acompanhar você em cada etapa.

Nutrição e afeto: como a alimentação também pode ser um cuidado emocional durante o tratamento oncológico

Comer bem é mais do que ingerir nutrientes

Durante o tratamento contra o câncer, muitos pacientes enfrentam mudanças drásticas em sua relação com a comida. Paladar alterado, enjoo, falta de apetite e desconfortos intestinais são efeitos colaterais comuns. Mas existe um aspecto que nem sempre é abordado com a devida atenção: o impacto emocional da alimentação. Comer é também um gesto de memória, de carinho, de cuidado. Quando isso se transforma ou se perde, pode haver sofrimento.

O prato que conforta: memórias afetivas e o paladar durante o tratamento

Alguns alimentos têm um poder especial: evocam histórias, remetem à infância ou a momentos de afeto. Durante o tratamento, muitos pacientes relatam que perdem a conexão com esses sabores. Outros buscam neles um tipo de conforto que vai além do físico. Comer um arroz com feijão bem feito, uma sopa como a que a avó fazia, pode ser um pequeno respiro em meio ao caos.

Alimentação oncológica: muito além da tabela nutricional

Nutrientes são essenciais, claro. Mas a nutrição oncológica vai além de contar calorias ou medir porções de proteínas. Ela também considera as emoções envolvidas em cada refeição, o conforto digestivo, o prazer do paciente, o contexto familiar. Profissionais especializados, como os nutricionistas oncológicos, trabalham com escuta ativa e empatia, ajudando a resgatar o prazer de comer.

Quando a comida vira obstáculo: o papel da família e do cuidado

Muitas vezes, o paciente se sente pressionado a comer “bem” ou “mais”, o que pode gerar culpa, frustração e isolamento. Familiares precisam compreender que insistir pode machucar mais do que ajudar. O caminho é o do acolhimento: escutar, adaptar receitas, criar um ambiente sem cobranças. Pequenos gestos, como comer junto ou preparar algo com carinho, são formas de apoio que têm um grande valor.

Dicas seguras e afetuosas para pacientes em tratamento

  • Respeite seu tempo: nem todo dia você vai conseguir comer como gostaria.
  • Converse com um nutricionista oncológico: ele pode adaptar sua alimentação ao momento
    atual.
  • Prefira alimentos de fácil digestão e preparos simples.
  • Aposte na variedade de cores e temperaturas para estimular o apetite.
  • Mantenha um ambiente tranquilo durante as refeições.
  • Valorize pequenas vitórias, como conseguir comer um alimento que antes incomodava

Comer bem é cuidar da alma

A alimentação, durante o tratamento contra o câncer, é também uma forma de autocuidado. É um espaço onde o paciente pode, mesmo que por instantes, reconectar-se com algo positivo, familiar, saboroso. Não se trata de seguir uma dieta perfeita, mas de encontrar uma forma de nutrir o corpo sem esquecer da alma. 

Se você ou algum familiar está passando por um tratamento oncológico, converse com nossa equipe de nutrição especializada. Estamos aqui para acolher você em cada detalhe do cuidado.

Como funciona o acompanhamento oncológico: do diagnóstico ao tratamento contínuo

Mais do que um tratamento, uma jornada acompanhada de perto

Receber um diagnóstico de câncer é um dos momentos mais delicados da vida de qualquer pessoa. Em meio ao medo, dúvidas e novas palavras médicas, uma figura passa a ter papel central nessa trajetória: o oncologista clínico. Mas o que, exatamente, faz esse profissional? E como se constrói essa relação
entre paciente e médico ao longo do tempo?

O que é a oncologia clínica?

A oncologia clínica é a especialidade médica que se dedica ao tratamento clínico dos diferentes tipos de câncer. Isso inclui a indicação e o acompanhamento de terapias como quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e hormonioterapia. O oncologista clínico atua em parceria com outras especialidades, como cirurgia oncológica, radioterapia, hematologia e cuidados paliativos, garantindo um cuidado integral e personalizado para cada paciente.

Primeira consulta: acolher, explicar, planejar

O primeiro encontro com o oncologista clínico geralmente ocorre logo após o diagnóstico confirmado. Nesse momento, o foco é acolher o paciente e sua família, revisar exames, explicar o tipo e estágio do câncer e propor um plano de tratamento. Também é comum que surjam muitas dúvidas, medos e expectativas. O oncologista tem o papel de traduzir informações técnicas para uma linguagem clara, respeitando o tempo emocional de cada pessoa.

Durante o tratamento: acompanhamento constante e ajustes personalizados

A oncologia clínica se caracteriza pelo acompanhamento contínuo. Ao longo do tratamento, o médico avalia a resposta do organismo, os efeitos colaterais, o bem-estar do paciente e, quando necessário, faz ajustes na conduta. Não se trata apenas de aplicar medicamentos: é uma relação de cuidado, observação clínica e escuta ativa. Cada corpo reage de um jeito, e o plano inicial pode (e deve) ser adaptado conforme a evolução.

A importância do vínculo ao longo do tempo

Muitos pacientes continuam sendo acompanhados pelo oncologista clínico mesmo após o fim do tratamento ativo. Essa fase de seguimento é fundamental para monitorar recidivas, lidar com efeitos tardios e oferecer suporte à reabilitação. Mais do que um médico, o oncologista torna-se um ponto de segurança, alguém que conhece a história e acompanha cada passo. 

Um cuidado que vai além do protocolo

Na Clínica de Neoplasias Litoral, acreditamos que cada história merece um plano de cuidado único. Por isso, nossos oncologistas clínicos atuam com escuta ativa, base científica e acolhimento humano. Estamos ao lado de nossos pacientes desde o primeiro exame até os momentos de recomeço.

Se você recebeu um diagnóstico ou quer entender melhor como funciona o acompanhamento oncológico, fale com nossa equipe. Estamos aqui para caminhar com você com responsabilidade e empatia. 

Se você recebeu um diagnóstico e precisa de cuidados urgentes, conte conosco para acolhê-lo com carinho. Nossa equipe está pronta para priorizar seu atendimento, oferecendo suporte e atenção em cada passo da sua jornada.

Conte com quem vem transformando vidas há mais de 20 anos.

Horarios de atendimento

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