Durante o tratamento do câncer, muito se fala sobre medicamentos, cirurgias e exames. Mas existe um aliado silencioso, muitas vezes ignorado: o sono. Dormir bem não é apenas um alívio para o corpo cansado. É um processo biológico fundamental para a recuperação, o equilíbrio emocional e a qualidade de vida.
Enquanto dormimos: – O organismo realiza processos de reparação celular – O sistema imunológico se fortalece – Há regulação hormonal – O sistema nervoso central se reorganiza, influenciando diretamente o humor e a memória
Para pacientes oncológicos, isso é ainda mais importante, já que o corpo está constantemente lidando com agentes químicos, intervenções cirúrgicas e desgastes emocionais.
Vários fatores podem impactar a qualidade do sono:
• Efeitos colaterais de medicamentos (como corticosteroides ou analgésicos)
• Ansiedade em relação ao diagnóstico ou exames
• Calores e sudorese noturna (em casos hormonais ou menopausa induzida)
• Mudança na rotina e na percepção de tempo
• Dor crônica ou desconforto
1. Estabeleça uma rotina leve
Tente manter horários regulares para dormir e acordar, mesmo que esteja em casa ou afastado(a) do trabalho.
2. Crie um ritual noturno
Tomar um banho morno, ouvir música suave ou ler um livro leve ajudam o corpo a entrar em modo de descanso.
3. Evite estimulantes
Cafeína, noticiários ansiolíticos e redes sociais devem ser evitados próximo do horário de dormir.
4. Fale sobre seus sintomas
Se dores ou incômodos estiverem interferindo no sono, informe a equipe médica. Há formas de controlar esses fatores.
5. Considere suporte profissional
A psico-oncologia pode ajudar muito a lidar com a ansiedade noturna e criar estratégias personalizadas.
Estudos apontam que pacientes que dormem melhor apresentam:
• Menor nível de inflamação sistêmica
• Mais disposição para enfrentar o tratamento
• Menos episódios de ansiedade e depressão
• Melhor percepção da qualidade de vida
Dormir bem não cura o câncer, mas fortalece corpo e mente para atravessar o tratamento com mais resiliência.
Se você está em tratamento oncológico e tem tido dificuldade para dormir, saiba que isso é comum, mas não precisa ser ignorado. O sono não é um luxo: é uma necessidade fisiológica e emocional.
Converse com nossa equipe sobre suas noites. Cuidar do sono também é cuidar de você.
Durante o tratamento contra o câncer, muitos pacientes enfrentam mudanças drásticas em sua relação com a comida. Paladar alterado, enjoo, falta de apetite e desconfortos intestinais são efeitos colaterais comuns. Mas existe um aspecto que nem sempre é abordado com a devida atenção: o impacto emocional da alimentação. Comer é também um gesto de memória, de carinho, de cuidado. Quando isso se transforma ou se perde, pode haver sofrimento.
Alguns alimentos têm um poder especial: evocam histórias, remetem à infância ou a momentos de afeto. Durante o tratamento, muitos pacientes relatam que perdem a conexão com esses sabores. Outros buscam neles um tipo de conforto que vai além do físico. Comer um arroz com feijão bem feito, uma sopa como a que a avó fazia, pode ser um pequeno respiro em meio ao caos.
Nutrientes são essenciais, claro. Mas a nutrição oncológica vai além de contar calorias ou medir porções de proteínas. Ela também considera as emoções envolvidas em cada refeição, o conforto digestivo, o prazer do paciente, o contexto familiar. Profissionais especializados, como os nutricionistas oncológicos, trabalham com escuta ativa e empatia, ajudando a resgatar o prazer de comer.
Muitas vezes, o paciente se sente pressionado a comer “bem” ou “mais”, o que pode gerar culpa, frustração e isolamento. Familiares precisam compreender que insistir pode machucar mais do que ajudar. O caminho é o do acolhimento: escutar, adaptar receitas, criar um ambiente sem cobranças. Pequenos gestos, como comer junto ou preparar algo com carinho, são formas de apoio que têm um grande valor.
A alimentação, durante o tratamento contra o câncer, é também uma forma de autocuidado. É um espaço onde o paciente pode, mesmo que por instantes, reconectar-se com algo positivo, familiar, saboroso. Não se trata de seguir uma dieta perfeita, mas de encontrar uma forma de nutrir o corpo sem esquecer da alma.
Se você ou algum familiar está passando por um tratamento oncológico, converse com nossa equipe de nutrição especializada. Estamos aqui para acolher você em cada detalhe do cuidado.
Receber um diagnóstico de câncer é um dos momentos mais delicados da vida de qualquer pessoa. Em meio ao medo, dúvidas e novas palavras médicas, uma figura passa a ter papel central nessa trajetória: o oncologista clínico. Mas o que, exatamente, faz esse profissional? E como se constrói essa relação
entre paciente e médico ao longo do tempo?
A oncologia clínica é a especialidade médica que se dedica ao tratamento clínico dos diferentes tipos de câncer. Isso inclui a indicação e o acompanhamento de terapias como quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e hormonioterapia. O oncologista clínico atua em parceria com outras especialidades, como cirurgia oncológica, radioterapia, hematologia e cuidados paliativos, garantindo um cuidado integral e personalizado para cada paciente.
O primeiro encontro com o oncologista clínico geralmente ocorre logo após o diagnóstico confirmado. Nesse momento, o foco é acolher o paciente e sua família, revisar exames, explicar o tipo e estágio do câncer e propor um plano de tratamento. Também é comum que surjam muitas dúvidas, medos e expectativas. O oncologista tem o papel de traduzir informações técnicas para uma linguagem clara, respeitando o tempo emocional de cada pessoa.
A oncologia clínica se caracteriza pelo acompanhamento contínuo. Ao longo do tratamento, o médico avalia a resposta do organismo, os efeitos colaterais, o bem-estar do paciente e, quando necessário, faz ajustes na conduta. Não se trata apenas de aplicar medicamentos: é uma relação de cuidado, observação clínica e escuta ativa. Cada corpo reage de um jeito, e o plano inicial pode (e deve) ser adaptado conforme a evolução.
Muitos pacientes continuam sendo acompanhados pelo oncologista clínico mesmo após o fim do tratamento ativo. Essa fase de seguimento é fundamental para monitorar recidivas, lidar com efeitos tardios e oferecer suporte à reabilitação. Mais do que um médico, o oncologista torna-se um ponto de segurança, alguém que conhece a história e acompanha cada passo.
Na Clínica de Neoplasias Litoral, acreditamos que cada história merece um plano de cuidado único. Por isso, nossos oncologistas clínicos atuam com escuta ativa, base científica e acolhimento humano. Estamos ao lado de nossos pacientes desde o primeiro exame até os momentos de recomeço.
Se você recebeu um diagnóstico ou quer entender melhor como funciona o acompanhamento oncológico, fale com nossa equipe. Estamos aqui para caminhar com você com responsabilidade e empatia.
Se você recebeu um diagnóstico e precisa de cuidados urgentes, conte conosco para acolhê-lo com carinho. Nossa equipe está pronta para priorizar seu atendimento, oferecendo suporte e atenção em cada passo da sua jornada.
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